Evolução Inteligente

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O que é quociente de adversidade? é uma das características mais valorizadas no ambiente essencialmente competitivo em que vivemos.

Quociente de adversidade elevado é uma das características mais valorizadas no ambiente essencialmente competitivo em que vivemos. Descubra qual é o seu índice de QA e aumente suas chances no mercado de trabalho.
Você já ouviu falar em (QA) quociente de adversidade? Trata-se de uma das competências mais desejadas pelas organizações no mundo competitivo em que vivemos. O termo foi criado pelo especialista em liderança, Paul Stoltz, presidente da Peak Learning, uma empresa de consultoria global fundada por ele em 1987, nos Estados Unidos.
Stolz alcançou o reconhecimento mundial ao escrever dois best-sellers relacionados ao assunto. O primeiro e mais importante foi publicado com o título de O Quociente de Adversidade: como transformar obstáculos em oportunidades. O livro deu origem ao termo QA e foi o estopim para despertar o interesse do público corporativo.
Para fundamentar sua teoria, o autor chegou a entrevistar mais de 100 mil pessoas para descobrir porque algumas pessoas tinham sucesso na vida e outras permaneciam estagnadas. Dentre elas, havia muitos empreendedores, alguns falidos, outros bem-sucedidos.

Com base no resultado da pesquisa, Stolz dividiu as pessoas em três grandes grupos de profissionais: os desistentes, os campistas e os alpinistas ou escaladores.

Em síntese, os grupos foram definidos da seguinte forma:

Desistentes: tem aversão a riscos; em geral, são profissionais que não suportam o peso da escalada profissional. Entre os exemplos citados pelo autor encontram-se os funcionários públicos e acadêmicos em geral da universidade publica (professores).

Campistas: de certa forma, estão presos à zona de conforto, buscam segurança e também previsibilidade; não fazem nada mais do que o suficiente; perdem a motivação facilmente e, com isso, suas capacidades atrofiam; em caso de risco, os campistas estão sempre em cima do muro.

Alpinistas ou Escaladores: são aqueles incansáveis na sua escalada, os que não desistem nunca, os que estão sempre em busca de desafios, os que se recusam decididamente a fazer parte da média geral; os alpinistas confrontam as adversidades enquanto os demais continuam pensando em novas possibilidades.

Uma das principais conclusões do autor demonstra em números relativos o seguinte: 10% das pessoas situam-se na faixa dos desistentes; 10% são alpinistas ou escaladores; 80%, a grande maioria, é essencialmente campista, ou seja, faz apenas o suficiente para sobreviver.

Os sintomas dos indivíduos e das empresas derrotados pela adversidade são facilmente identificados: resistência às mudanças, reclamações generalizadas, tendência a culpar os outros, aversão ao risco, sensação coletiva de impotência, ausência de responsabilidade e a síndrome de se tornar vítima, também conhecida como síndrome de Hardy, estão entre os mais comuns.

A questão mais importante é saber como elevar o seu QA. Paul Stolz e o atleta Erik Weihenmayer, que conquistou fama mundial fazendo escaladas em grandes picos, a despeito da cegueira que o acometeu ainda criança, definiram os passos mais importantes para essa escalada.

São eles:

Enfrente: aprenda a superar a frustração, a impotência e a raiva e a tirar proveito da adversidade. Em vez de culpar os outros pelos problemas, assuma a responsabilidade pela solução.

Convoque suas forças: desafie a sabedoria popular convencional de que são os talentos naturais que nos conduzem ao sucesso. Exceda as expectativas daquilo que você e os outros podem ou devem tentar fazer.

Engrene o seu centro vital: aprenda a lidar melhor e mais rápido com a adversidade. Engrene o seu CORE (controle, propriedade, alcance e resistência) - as quatro dimensões que determinam como você reage às adversidades; converta as adversidades em benefícios pessoais e seja diferente (a ser tratado em outro artigo).

Possibilidades pioneiras: projete sistemas personalizados para transformar o impossível em possível; aprenda a criar estratégias onde os outros nada conseguem ver.

Carga leve, carga certa: descubra como uma carga mal planejada pode prejudicar e atrapalhar sua vida e como a escolha das coisas, pessoas, obrigações e interesses certos pode fortalecê-lo. "Salte com leveza", de tal modo que se possa levantar facilmente, em vez de se deixar abater sob o peso da adversidade.

Saiba sofrer: o caráter é forjado nas chamas da adversidade, porém, se você souber sofrer do jeito certo, o sofrimento poderá vir a ser o combustível da grandeza.

Demonstre grandeza todos os dias: este pico, o mais elevado de todos, reúne as idéias mais importantes do livro; independentemente do cargo, da cor, do sexo ou da religião, algumas práticas são universais e nunca poderão distanciá-lo da massa; bondade, respeito e simplicidade são princípios fundamentais para mantê-lo no topo.

Pessoas com elevado QA entendem que todos os problemas enfrentados são limitados na profundidade e na duração, portanto, conseguem reagir de maneira mais rápida e eficaz. Para elas, o que a experiência não consegue resolver, o tempo e a sua capacidade de resiliência se encarregarão de fazê-lo.

Por fim, quem percebe as derrotas e os obstáculos como passageiros tem mais chances de responder positivamente. Se você conseguir manter o foco, a transparência e a direção em momentos de adversidade, pode se considerar um alpinista por natureza.

Pense nisso e seja feliz!

Jerônimo Mendes - Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional

COWORKING - Você já Conhece?

Coworking é uma tendência mundial para um novo padrão de trabalho.

Os profissionais autônomos, quem trabalha em casa e quem viaja muito a trabalho sofrem de um mal comum: o isolamento. Coworking é união de um grupo de pessoas que continuam trabalhando independentes umas das outras, mas compartilham valores e buscam a sinergia que acontece quando pessoas talentosas dividem o mesmo espaço, gerando um fluxo de troca de idéias e experiências.

Grande parte dos espaços de coworking foram fundados por empreendedores "nômades" de tecnologia, que buscavam locais de trabalho alternativos aos cafés e às suas próprias casas.

Incubadoras de startups, centros de negócios ou escritórios virtuais não se encaixam no modelo de coworking, pois lhes faltam os principais aspectos: o social, o colaborativo e o informal. As práticas de conduta do coworking fazem com que ele se aproxime mais ao modelo das cooperativas, onde o foco não está apenas no lucro, mas também na sociedade.

História

O termo coworking foi criado por BernieDeKoven em 1999 e em 2005 usado por Brad Neuberg para descrever um espaço físico, primeiramente chamado de “9 to 5 group".

Neuberg criou o “Hat Factory”, um espaço de coworking baseado em São Francisco, um apartamento onde trabalhavam 3 profissionais de tecnologia e que abria suas portas durante o dia para “avulsos” que precisavam de um lugar para trabalhar e queriam compartilhar experiência. Hoje, existem mais de 400 espaços de coworking, em 6 continentes.

#CoWorking no Brasil

Espaços de CoWorking no Brasil:

= São Paulo

Beans! Coworking - coworking.beans.net
Pto de Contato - ptodecontato.com.br
2Work Coworking Campinas – www.2work.com.br
The Hub - www.the-hub.com.br
JuntoSP - juntosp.wordpress.com
Estúdio Capanema - www.estudiocapanema.com.br

= Minas Gerais

Coolwork - www.coolwork.com.br
CWK Coworking - www.cwk.com.br
Work Espaço Business - www.espacobusiness.com.br

= Rio de Janeiro

BeesOffice Espaço de Coworking - www.beesoffice.com

= Curitiba

Aldeia Coworking – www.aldeiaco.com.br

= Porto Alegre

CWPOA - www.coworkingportoalegre.com.br

= Goiânia

Teto Workspace - www.tetowork.com.br



Cristina Granado